Cases de sucesso: Colômbia e Brasil fomentam iniciativas inovadoras 17/11/2016 v1q5f

Cases de sucesso: Colômbia e Brasil fomentam iniciativas inovadoras
Para fechar o primeiro dia de palestras do XII Congresso Mundial de istração na Universidad de Cartagena, em Cartagena de Índias na Colômbia, foi apresentado o “Organização incubadora e os cases de sucesso: transformando projetos em empreendimentos”, com a participação do Sócio e Diretor de Operações da TNS Nanotecnologia, Eng. Gabriel Nunes de Florianópolis-SC e da engenheira industrial, especialista em ensino tecnológica, Doris Marlene Olea Suarez, oportunizando uma exposição tanto da realidade brasileira, como da colombiana. 
 
Você já ouviu falar de nanotecnologia? É o segmento que prevê movimentar 4 bilhões de dólares até 2020. O engenheiro Nunez da TNS, empresa de tecnologia química de Florianópolis/SC, falou sobre as soluções inovadoras em nanotecnologia, que é a tecnologia que trabalha em uma escala manométrica a partir de nano partículas. “Uma partícula é nano se o seu diâmetro estiver entre 1 e 100 nanômetros. Podemos comparar com um fio de cabelo dividido em 100 mil partes. Muitos pensam que é uma ciência nova, mas estão enganado, tanto é que nós distribuímos nossas soluções para o mundo inteiro”, disse. Um dos mercados que a NTS atua é no controle e a eliminação de microrganismos como fungos e bactérias. “Nosso objetivo é cuidar das pessoas. Nesse segmento, por exemplo, a tecnologia elimina os germes somente, sem focar na pessoa”, explicou. Outro ponto revelado pelo palestrante é que um aparelho celular tem mais bactérias que em uma patente e poucos sabem disso. 
 
A TNS nasceu como startup e está instalada no Centro Empresarial para Laboração de Tecnologias Avançadas (CELTA), incubadora da Fundação CERTI. “Toda nossa plataforma foi baseada em sustentabilidade. E acreditamos que a plataforma pode resultar em uma revolução industrial em diversos segmentos”, afirmou, exaltando que hoje o mundo respira tecnologia. 
 
O outro case apresentado foi a Zasca, uma incubadora que visa a criação de empreendimentos de êxito de base tecnológica. A engenheira industrial, especialista em ensino de tecnologia, Doris Marlene Olea, explicou que o negócio se resume em um espaço de pesquisa e desenvolvimento. “Sentíamos falta de um centro de empreendimento, um local onde os jovens estudantes pudessem ter a oportunidade de ter um escritório, assessoria, treinamento, acompanhamento. É isso que é a Zasca”, realçou. Ela explicou que inicialmente o público alvo eram acadêmicos de tecnologia, eletrônica, mecatrônica, porém a parte istrativa era muito fraca. “Faltava a istração. Quando convidamos as universidades de istração para formar esses profissionais na parte istrativa, marketing e vendas, foi possível achar o primeiro triangulo que gerou sinergia e um verdadeiro empreendimento”, disse. 
 
Doris contou que a assessoria, acompanhamento e auxílio técnico possibilitam o desenho e estrutura do projeto e após um protótipo. “É uma ideia que vira realidade a partir de um modelo que pode, inclusive, ser testado nas empresas. Temos ferramentas como uma impressora 3D que possibilita produzirmos esse protótipo”, explicou, apontando que os setor identificado de maior oportunidade é o de saúde (41%).  Ela cita como exemplo um modelo de luvas de borrachas para deficientes visuais e também próteses para deficientes a partir da reutilização do plástico. 
 
O encerrou o dia de atividades do XII Congresso Mundial de istração que segue até sábado (19/11). Amanhã o Congresso inicia às 9h com a palestra Cidades Inteligentes: carros autônomos, mobilidade urbana da conferencista Maria Claudia Peña de Cartagena das Índias.