
O consultor do Banco Mundial e professor da Fundação Dom Cabral, o José Antônio Chaves abordou o tema “Sustentabilidade e Governança: O novo ciclo de protagonismo do ”, nesta quinta-feira (3), no ENBRA/Mundial. Coordenada pela . Lourdes Maria Ritt, presidente da RS e conselheira do CRA-RS, a conferência tratou de um tema oportuno para o momento de crise que o país enfrenta. 6p4p47
A governança corporativa é formada por quatro pilares: responsabilidade corporativa; equidade; prestação de contas e transparência. “A crise é uma fonte de oportunidades para o protagonismo do no desenvolvimento de boas práticas de governança corporativa”, destaca ele.
Chaves apresentou um histórico, com base no índice Dow Jones, sobre as crises de 2001 até o atual momento, apresentando a economia na Ásia, Estados Unidos e Europa e as medidas de austeridade que foram tomadas, enquanto o Brasil, no mesmo período adotava medidas populistas e produzia as bases para a recessão econômica. “O país ignorou medidas de austeridade e incentivo ao consumo, ao invés de destacar ações de
investimento, que estimulam a geração de renda”, disse.
Segundo o , o atual cenário brasileiro foi “produzido internamente” pela má governança. “Houve um conflito de interesses políticos, a governança corporativa foi corrompida e virou uma ação entre amigos”, explicou. O professor destacou também o Índice UBER, que é a reação que o país apresenta à livre iniciativa e mostra o quão resistente e fechado o mesmo é.
Chaves destaca que os interesses na gestão, atualmente, am na frente do interesse pelo meio ambiente e que a sustentabilidade, no Brasil, é uma preocupação mínima para acionistas e empreendedores. “A sustentabilidade está sendo usada para mascarar outras ações, o chamado green wash. Gestão ambiental não é coisa de ambientalista, mas de ”, explicou.